Futsal pelo Brasil: Inspirado no atacante do tetra,o sergipano Bebeto de 31 anos desbanca o astro Falcão,
Início dos anos 90 em Aracaju. Um menino que costumava jogar bola no asfalto é visto por um olheiro e levado para uma escolinha de futsal na capital sergipana, a Baden Powell. Ao chegar ao treino, com outros dois companheiros da rua, o garoto é apresentado:
- Eu trouxe o Bebeto, o Dunga e o Taffarel - diz o olheiro.
Quase 20 anos depois, do trio, Dunga não vingou. Foi estudar e deixou de lado o futsal. Taffarel joga pelo Glória, de Sergipe. E Bebeto é o artilheiro, até agora, da Liga Futsal, com 14 gols, com a camisa do São Paulo.
- Eu trouxe o Bebeto, o Dunga e o Taffarel - diz o olheiro.
Quase 20 anos depois, do trio, Dunga não vingou. Foi estudar e deixou de lado o futsal. Taffarel joga pelo Glória, de Sergipe. E Bebeto é o artilheiro, até agora, da Liga Futsal, com 14 gols, com a camisa do São Paulo.
Bebeto em ação pelo time do São Paulo: ala desponta
como artilheiro na Liga Futsal (Foto: Arquivo Pessoal)
como artilheiro na Liga Futsal (Foto: Arquivo Pessoal)
Alexandro Ribeiro Cardoso, 31 anos, herdou o apelido por causa do faro de gols.
- Torcia para o Flamengo. E sempre me espelhei no Bebeto. Jogava na rua, no bairro Industrial, e dizia que eu era igual ao Bebeto - conta, por telefone.
Com 12 jogos nesta edição da Liga Futsal, Bebeto tem média superior a um gol por partida. Profissional desde 2002, ano em que deixou Sergipe, ele chegou a disputar a liga da Rússia. Foi convocado para a Seleção Sub-23. Aventurou-se também no futebol de areia.
- Na época em que morava em Aracaju, dividia os treinos com o trabalho em manutenção de computador. Jogava futsal e futebol de areia. Virei profissional e optei pelo futsal. Queria muito sair do estado. Joguei o JUBs (Jogos Universitários) e chamei atenção ali.
Na areia, Bebeto competiu no Brasileiro de Seleções em 2001 com a camisa de Sergipe. Ele lembra que, na ocasião, foi eleito o melhor jogador da competição.
Ao sair de Sergipe, Bebeto rumou para Caxias do Sul. No time da cidade, patrocinado por uma universidade, começou o curso de educação física, não concluído.
- Não tinha nem condição de casar - relembra ele, na época noivo de Ialy.
Hoje casado com ela, Bebeto é pai de Letícia, 2 anos. Cada vez mais, conquista espaço no esporte.
- Torcia para o Flamengo. E sempre me espelhei no Bebeto. Jogava na rua, no bairro Industrial, e dizia que eu era igual ao Bebeto - conta, por telefone.
Com 12 jogos nesta edição da Liga Futsal, Bebeto tem média superior a um gol por partida. Profissional desde 2002, ano em que deixou Sergipe, ele chegou a disputar a liga da Rússia. Foi convocado para a Seleção Sub-23. Aventurou-se também no futebol de areia.
- Na época em que morava em Aracaju, dividia os treinos com o trabalho em manutenção de computador. Jogava futsal e futebol de areia. Virei profissional e optei pelo futsal. Queria muito sair do estado. Joguei o JUBs (Jogos Universitários) e chamei atenção ali.
Na areia, Bebeto competiu no Brasileiro de Seleções em 2001 com a camisa de Sergipe. Ele lembra que, na ocasião, foi eleito o melhor jogador da competição.
Ao sair de Sergipe, Bebeto rumou para Caxias do Sul. No time da cidade, patrocinado por uma universidade, começou o curso de educação física, não concluído.
- Não tinha nem condição de casar - relembra ele, na época noivo de Ialy.
Hoje casado com ela, Bebeto é pai de Letícia, 2 anos. Cada vez mais, conquista espaço no esporte.
O jogador com a mulher, Ialy, e a filha, Letícia: futsal
ajudou Bebeto a se casar (Foto: Arquivo Pessoal)
ajudou Bebeto a se casar (Foto: Arquivo Pessoal)
O Bebeto do futsal provou a superação na última temporada. No Jaraguá, ele sofreu lesão na coluna e ficou fora seis meses. Voltou este ano, já pelo São Paulo.
- Esperava ter dificuldades nesta volta. Mas estou tendo meu melhor início de Liga - avalia ele, que disputou a principal competição de futsal do país pela primeira vez em 2002. - Quero ajudar muito minha equipe e, quem sabe, chegar à Seleção.
Até hoje, ele tem convocações apenas para o time nacional sub-23. Bebeto sonha também com a artilharia. Em duas ocasiões, terminou como máximo goleador: no Gaúcho em 2004 e na Libertadores em 2009. Nesse ano, ainda marcou 12 gols numa partida pelo torneio sul-americano de futsal.
Num campeonato em que Falcão é o maior astro, mas não o artilheiro até agora, Bebeto busca seu espaço. E fala sobre a convivência que teve com o craque no Jaraguá.
- Falcão dispensa comentários. Nossas famílias tinham contato. Apesar de ser tão badalado, ele se comporta de maneira tão simples. Quando cheguei à Seleção Sub-23, e ele estava na principal, veio conversar comigo e deu as boas-vindas. Jamais esqueço isso.
- Esperava ter dificuldades nesta volta. Mas estou tendo meu melhor início de Liga - avalia ele, que disputou a principal competição de futsal do país pela primeira vez em 2002. - Quero ajudar muito minha equipe e, quem sabe, chegar à Seleção.
Até hoje, ele tem convocações apenas para o time nacional sub-23. Bebeto sonha também com a artilharia. Em duas ocasiões, terminou como máximo goleador: no Gaúcho em 2004 e na Libertadores em 2009. Nesse ano, ainda marcou 12 gols numa partida pelo torneio sul-americano de futsal.
Num campeonato em que Falcão é o maior astro, mas não o artilheiro até agora, Bebeto busca seu espaço. E fala sobre a convivência que teve com o craque no Jaraguá.
- Falcão dispensa comentários. Nossas famílias tinham contato. Apesar de ser tão badalado, ele se comporta de maneira tão simples. Quando cheguei à Seleção Sub-23, e ele estava na principal, veio conversar comigo e deu as boas-vindas. Jamais esqueço isso.
Por Fabio Grijó - Rio de Janeiro
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